domingo, 28 de novembro de 2010

Andre Matos

http://manausrock.files.wordpress.com/2010/05/andematos.jpg
 





Nascido no ano de 71 fala 6 idiomas. Ele morou dois anos na Alemanha.
É maestro formadoem regência e composição na faculdade Santa Marcelina e
que teve aulas de canto com o prof. Chico Campos., além de ter
se graduado em piano clássico e canto lírico. Fez seu primeiro
show de rock com o grupo Viper aos 13 anos de idade no 
lendário teatro Lira Paulistana. Desde essa idade se dividiu entre o
rock e a música clássica, quando ingressou na faculdade de música.

O seu hobbie é praticar paraglider! Em 2003 Andre Matos foi o 
campeão absoluto de e-mails no programa "De Frente com Gabi",
feito ainda hoje não superado, mas que voltou a se repetir no site 
do programa, onde houve a votação que escolheria os melhores
programas para as reprises de final de ano. Andre foi campeão de
popularidade no programa Ya Dog na MTV, graças aos
seus fiéis fãs.

Andre também ja foi bibliotecário e entregador de pizza.
Por ser míope, Andre ja caiu várias vezes do palco. Em falar em
palco, Kiko Loureiro uma vez deu uma "guitarrada" na sobrancelha
dele (não foi de propósito!! ele tava fazendo um movimento com o
cabo da guitarra e não viu o Andre), sangrou pra caramba!!
Andre "ateou" fogo involuntariamente no Colégio Rio Branco na época
do Viper (quando entrou com uma tocha, estilo "Manowar", e caiu um
pedaço em cima da bateria - o baterista entrou em pânico, chutou o 
treco pro lado e o fogo foi parar nas cortinas do auditório!).
Depoimento do próprio Andre sobre ele ter colocado fogo durante um
show no Colégio Rio Branco: "Essa noite foi terrivelmente inesquecível
pois como naquela época eu gostava muito de Manowar,
eu entrava nos shows com uma tocha na mão, dava um efeito muito
bacana, só que eu mesmo fazia essas tochas e não era nenhum perito
e claro que isso ia acabar dando xabu algum dia, e no
momento que entrei no palco e passei pela bateria, caiu um pedaço da
tocha na caixa do Cássio,que se desesperou, e nosso roadie que era o
Valdério, e que depois virou batera do Viper, pegou
uma baqueta e jogou o negócio pra frente pra tentar salvar a bateria, daí que
espalhou todo o fogo no palco. Interrompemos a "Soldiers" e quando o 
pânico acalmou e tudo parecia resolvido recomeçamos o show, daí o cara 
da empresa de som notou que parte do seu equipamento tinha
sido estragado pelo fogo, então subiu no palco para me bater e o
show parou de novo, pois um amigo subiu pra me defender 
e os dois armaram uma luta de boxe no palco. Então finalmente
tocamos "Soldiers" pela terceira vez e o show acabou rolando, 
foi hilário, no final até engraçado, mas não havia extintor de
incêndio no local e poderia ter sido uma catástrofe, eu até me arrepio 
quando lembro." Sobre cair do palco e o episódio do Kiko: 
"Teve outros acidentes, como é sabido, eu enxergo mal e
uma vez eu caí num buraco no palco e sumi, continuei cantando no chão.
Fora as vezes que dei mosh e não me devolveram ao palco,
num show em Mogi me machuquei feio pois a galera me puxava
pra baixo e os seguranças me puxando pra cima, foi tortura medieval,
acho que cresci uns dois centímetros. Tá vendo essa cicatriz na minha
testa? No primeiro show que fizemos em Paris, o Kiko abriu minha 
testa com o braço da guitarra, senti um troço quante na minha cara e
depois não enxergava mais nada, pois quando o sangue entra no 
olho você fica cego...mas tudo isso faz parte, são os ossos
do ofício." A relação entre o Angra e o Bruce Dickinson nem 
sempre foi amigável... "A gente estava ensaiando
e ficamos sabendo dessa jam [na rádio 89 FM, com o Bruce Dickinson]
praticamente em cima da hora, pegamos um puta trânsito a caminho
da 89 FM e chegamos 20 min. atrasados. Como inglês é pontual, Bruce 
não gostou do nosso atraso, ele estava meio nervoso e de mal 
humor e isto piorou pois tava uma puta muvuca  no estúdio, que 
já era minúsculo, abafado pra cacete, e além da gente, tinha um
cara tirando foto pra um jornal e uma mina filmando pra internet,
talvez isto explique a atitude do Bruce. Inclusive ele não me
deixou cantar, puxou meu microfone para perto dele, e eu fiquei
muito chateado pois ele é meu maior ídolo e eu não queria queimar
o filme com ele, além do que, já não sabíamos direito a música, não
ia rolar aquele puta solo grande com dois violões, então achamos
conveniente tirar aquele solo e fazer umas improvisações meio
reggae antigo que a música dele tem um lance  meio gingado, e no
fundo acho que o Bruce até acabou curtindo. Mas no final ficou tudo bem.
"Uma discussão iniciada com o técnico de som quase termina em 
assassinato do Shaman no interior do México, onde o contratante
local cercou o hotel com seus capangas. Hugo e Andre também 
passaram por um aperto num vôo de Paris a Madrid, havia
uma suspeita de bomba a bordo. O avião foi evacuado e,
surpreendentemente, alguns passageiros que embarcaram
simplesmente haviam desaparecido. Foram momentos de puro
suspense. Algumas bagagens foram destruídas e o vôo prosseguiu
"normalmente"... Daniel Matos, irmão de Andre, cantou no 
Henceforth na época da demo The Last Day.  O Angra 
(na época em que estavam compondo o Holy Land em Santa Isabel)

O Angra já foi vaiado!!! A história aconteceu durante o processo
de composição de "Holy Land", e é narrada por André e Kiko:
André - "À noite, a gente ia até a cidade, onde tinha um clube muito 
bacana, o Clube Cachoeira, onde a gente fez um show acústico."
Kiko - "Tinha uns garotos de São Paulo lá na cidade que reconheceram
a gente e vieram pedir autógrafo. Aí, os caras do clube vieram perguntar
se a gente tocava e se a gente podia tocar no clube. Levamos
dois violões e fizemos alguns covers, como "All my Loving", 
dos Beatles." André - "Mas as quinze pessoas que estavam lá
não gostaram (risos). Tinha um cara que berrava:
"Vocês não vêem que vocês são muito ruins?? Não tem 
ninguém dançando!" (mais risos). (Retirado de entrevista realizada
à revista Rock Brigade, Nº118).Por que a gravação de Holy Land
demorou tanto? De acordo com uma entrevista que o André deu 
à revista alemã Heavy, Oder Was, eles levaram 8 meses para gravar
o novo álbum porque ele teve um problema sério nas cordas vocais
após a turnê pela Europa. Ele teve que parar as gravações no 
verão de 1995 (na Europa) e retornar ao Brasil para tratamento 
médico. Daí, ele voltou à Alemanha e gravou a sua parte novamente. 
Entre outros boatos sobre este álbum, um deles foi o de
que o André foi mixar "Holy Land" no exterior sem o resto da banda e
que eles não ficaram muito satisfeitos com o resultado final por ter muito
teclado e pouca guitarra. Quem responde é o próprio André: "Não é 
verdade, pois o resto da banda estava lá no fim da mixagem e eles
puderam opinar sobre algumas coisas. Além do que, o resultado
final os deixou de boca aberta! Eu também acho que
poderia ter pintado mais guitarra. É lógico, sem contar as partes de solo. 
Também acho que o som de guitarra poderia ter ficado melhor, mais pesado".
Existe alguma intriga entre o Angra e o Viper, Helloween ou o Sepultura?
Com o Viper, não. As divergências foram meramente musicais, porque a
banda queria fazer algo mais pesado (pesado não, PUNK) e o André
não. Por isso, o André saiu da banda e foi estudar música clássica. 
Só que o Viper andou dando umas entrevistas afirmando que o som que o 
Angra faz hoje é o mesmo som que o Viper fez há dez anos com o
Theatre of Fate, o que não é verdade. O Viper foi a 1a. banda brasileira 
a tocar Heavy Metal Melódico, mas eles não continuaram e o Angra
é quem levantou essa bandeira, indo, inclusive, muito além do que o
Viper poderia ir. Com o Helloween, também não. :) O André, em 
retorno ao ataque, durante uma entrevista para a
Revista Brasileira "Rock Brigade", disse que o "Helloween faz todos
os discos iguais e a gente acha isso uma merda, porque não tem nada de 
artístico nisso." Mas, quem comenta sobre o assunto é novamente o André:
"Na verdade, na época estávamos meio putos. A gente ficou meio mordido
e foi por isso que eu tive aquela reação precipitada e infantil. Eu tive
a oportunidade de encontrar o Helloween recentemente na Inglaterra e pude tirar
isso a limpo. Na verdade, foi uma declaração induzida pelo jornalista que 
o entrevistou. Quando encontrei o Weikath,  confessei que falei mal dele 
durante a entrevista para a Brigade. Ele disse para a gente esquecer aquilo.
Então, que fique esclarecido, nós estamos com as pazes feitas."
Com o Sepultura, aconteceu o seguinte: o Max deu uma entrevista para o
Caderno 2  (do Jornal "O Estado de SP") em 24/09/96, e afirmou que
"Muita gente bota percussão no meio da barulheira. O Biohazard
botou congas, mas foi sincero: "Isso foi coisa do Sepultura." Deram crédito. 
A maioria não dá, é cara-de-pau... Tem gente que faz até um relativo sucesso
no mercado externo, como as bandas Viper e Angra, e os caras têm a manha 
de dizer que faziam antes o que o Sepultura fez, só que não gravaram."
Sinceramente, isso é ridículo! Vamos aos fatos: primeiramente, Holy Land 
deveria  ter saído em 95, e não em 96 (ano em que saiu o álbum do Sepultura).
E mesmo assim, Roots saiu  UM MÊS ANTES, ou seja, o plágio só dava para 
ter saído se o Angra conseguisse gravar o Holy Land em  um mês. 
E mais uma informação: a música "Never Understand", do álbum 
Angels Cry, já conta com uma percussão bem brasileira, pois é 
um baião. E esse álbum foi gravado em 92. E recentemente, o Max declarou: 
"Eu não ouço merdas como o Helloween e Angra". A resposta a essa 
declaração lamentável vem novamente do André: "A gente sempre
falou bem do Sepultura, a gente sempre falou bem do Max porque eles
realmente abriram as portas para as bandas brasileiras lá fora, e sinto muito
que ele pense assim em relação ao Angra. Mas se ele acha isso, ele tem 
todo o direito".

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